Democracia interna e renovação da militância
Ao longo dos anos temos assistido ao declínio da participação militante, em que a composição dos órgãos eleitos se mantém practicamente inalterável, fenómeno revelador da dificuldade do Bloco de Esquerda em renovar a sua militância, a que acresce o abandono de algumas/alguns militantes.
Se podem ser múltiplos os factores que levam a esse abandono, sabemos que alguns não sentiram, no seio do partido-movimento, um espaço de participação efectiva. Os/as aderentes não podem ser espectadores, tomando, muitas vezes, conhecimento das posições do Bloco pela imprensa ou reduzidos a simples tarefeiros de colagens de cartazes.
A renovação da militância tem sido um desafio para o Bloco de Esquerda, tal como o tem sido o equilíbrio regional da implantação nos concelhos abaixo da Península de Setúbal. A aposta nos movimentos sociais e na organização de campanhas de adesão ao partido-movimento, com especial incidência nas/nos jovens, é essencial. Inverter a lógica da asfixia e da exclusão imposta pelas tendências, conferir verdadeira autonomia às estruturas de base e envolvê-las na discussão permanente configuram estratégias determinantes para a consolidação da militância. Sistemas de votação abertos e mais transparentes fortalecem a democracia interna e dão origem a listas que reflectem a pluralidade da organização.
Se podem ser múltiplos os factores que levam a esse abandono, sabemos que alguns não sentiram, no seio do partido-movimento, um espaço de participação efectiva. Os/as aderentes não podem ser espectadores, tomando, muitas vezes, conhecimento das posições do Bloco pela imprensa ou reduzidos a simples tarefeiros de colagens de cartazes.
A renovação da militância tem sido um desafio para o Bloco de Esquerda, tal como o tem sido o equilíbrio regional da implantação nos concelhos abaixo da Península de Setúbal. A aposta nos movimentos sociais e na organização de campanhas de adesão ao partido-movimento, com especial incidência nas/nos jovens, é essencial. Inverter a lógica da asfixia e da exclusão imposta pelas tendências, conferir verdadeira autonomia às estruturas de base e envolvê-las na discussão permanente configuram estratégias determinantes para a consolidação da militância. Sistemas de votação abertos e mais transparentes fortalecem a democracia interna e dão origem a listas que reflectem a pluralidade da organização.
PARA MAIS DEMOCRACIA E MAIS MILITÂNCIA, PROPOMOS:
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